sábado, 12 de julho de 2008

Entrevista exclusiva com Wlamir Marques


Tendo a oportunidade de poder fazer uma entrevista, com o jogador que conquistou os títulos mais importantes com a seleção brasileira, Wlamir fala; sobre sua época, Iziane se negando a entrar em quadra, administração da CBB, técnico Monsalve e seleção brasileira. Espero que gostem, por que Wlamir é uma personalidade muito importante no basquete e fala muito sério, sobre a nossa atual realidade no basquete. Destaco tambem, a pessoa acessível e simpática. Obrigado pela paciência e tambem amor a esse esporte que é magnífico!

Wlamir Marques é a maior estrela da seleção de 1964. O brasileiro foi cestinha em Tóquio, com 128 pontos repetindo a façanha de quatro anos antes em Roma, quando o Brasil tambem conquistou o Bronze e ele marcou 145 pontos. Dos outros títulos de Wlamir, se destacam os mundiais de 1959 (Chile) e 1963 no (Brasil).

Wlamir, o que você acha da não convocação de jogadores como Helinho,Renato que fizeram campeonatos fenômenais e não foram convocados? E aí vemos jogadores como Hatila e Lucas quase não sendo utilizados nos jogos do Sulamericano.

WM- Não vou citar nomes até porque a convocação de jogadores sempre estará ligada às preferências técnicas . Algumas convocações são politicas , sempre foi assim . Os dois nomes citados , Helinho e Renato foram realmente esquecidos . Entretanto existem muito mais jogadores que poderiam estar presente em qualquer seleção brasileira que se faça nesse país . Infelizmente é assim , quem já esteve em outras seleções , independendo de atuações boas ou não , padece sempre desse mal . Foi esse o caso desses dois nomes citados , assim como poderemos citar outros que por lá passaram e não voltaram mais . Não há uma explicação plausivel para isso , apenas sentimos à distância que cada técnico possue as suas preferências , sejam de amizade , confiança , ou dependência clubistica , isso ficou nitido nessa convocação para o ultimo sulamericano . Realmente nem sempre ocorre a justiça das quadras , ela é muito mais de bastidores , da CBB e dos técnicos escolhidos pela entidade .


Wlamir, você acredita que algum dia, teremos bons ares com o basquete brasileiro?

WM- Se nós formos olhar apenas para o lado competitivo das nossas seleções brasileiras , vejo que estamos na dependência à tempos de uma grande conquista . Interessante que já nem falamos em titulos , já nos basta a classificação olimpica ou uma brilhante participação em mundiais pois os grandes titulos sempre nos parecem muito distantes . Se olharmos para o basquete interno percebo que algumas coisas estão batendo às nossas portas como solução e estamos relutando em aceita-las por questões politicas ou pessoais . A criação de uma liga nacional conseguirá unificar o país em busca dos seus objetivos clubisticos , despertando o interesse da grande midia televisiva . No meu modo de ver , precisamos muito de grandes participações internacionais e de ajustes nos campeonatos internos . Conseguindo isso , vejo muitos bons ares para o basquete nacional . Haverá um profissionalismo declarado e isolado dos desmandos federativos nem sempre transparentes . A Liga Nacional é uma realidade , a outra é uma esperança .

Primeiro gostaria que você falasse sobre sua trajetória com a seleção brasileira? Títulos, momentos marcantes, como você é respeitado a todo lugar que você passa que fale sobre basquete?

WM- Minha trajetória na seleção brasileira de adultos começou aos 16 anos de idade quando fui convocado pela primeira vez. Isso ocorreu em 1953 por ocasião de um Campeonato Sulamericano Extra realizado em Mendoza na Argentina. Como títulos marcantes apenas cito os principais: 2 vice campeonatos mundiais (1954 e 1970) e 2 campeonatos mundiais (1959 e 1963) , duas medalhas olímpicas de bronze em (1960 em Roma e em 1964 em Tókio) , 4 Campeonatos Sulamericanos (1958/1959/1961/1963). Joguei na seleção brasileira de 1953 até 1970. A partir de 1960 fui o capitão da seleção brasileira em todos os campeonatos. Se sou ou fui respeitado é porque sou um cara que respeita a todos e faço questão de ser atencioso e educado , é a melhor marca que podemos deixar , muito mais que qualquer titulo .

Como você pode falar sobre a sua época de seleção brasileira, e a de hoje, que você vê tantos jogadores não jogando pela seleção por problemas com seus clubes?

WM- Com relação à minha época de seleção era uma outra mentalidade, nós éramos muito jovens e o profissionalismo tão arraigado não existia como hoje.Não aprovo esse rótulo de que os atletas não querem defender a seleção brasileira, isso não existe na cabeça de ninguém. São situações diferentes e dou razão quando alguns por questões contratuais não podem se fazer presentes. Essa história de patriotismo não existe, não é isso que enche a barriga do povo, porque se fosse esse governo já teria matado a todos. Sou adepto de o atleta procurar os seus interesses acima da pátria, porque jamais ela fará alguma coisa por ele, isso eu sinto na própria pele, diplomas, medalhas e honrarias não pagam as nossas prestações mensais e nem nos dão garantias de vida. Se eles estão correndo riscos físicos, que abdiquem mesmo da seleção, os seus futuros não estão aqui! Vocês sabem muito bem do que falo, o resto é baboseira de quem não tem o que falar ou o que fazer, apenas se situem na posição deles e sintam se dá para colocar a pátria à frente do seu futuro .

O que você acha ta atual administração da CBB?

WM- Sobre a CBB é uma calamidade, falta-lhe inteligência, humildade e solidariedade.
Tudo que é feito ou dito entre quatro paredes apenas por algumas poucas pessoas sempre correm o risco de fracassarem e é o que está acontecendo com essa atual CBB. Aliás, isso ocorre há tempos, a vaidade sobrepoem-se sempre à razão e por esse motivo observamos tais barbaridades no nosso basquete interno. A CBB como órgão máximo nacional tem que ser uma entidade conciliadora e nunca exclusivista e separatista. Ela tem que trabalhar a favor do basquete nacional e me parece que trabalha contra, tamanha são as arbitrariedades expostas e mostradas ao país. Não proponho a mudanças só de nomes, mas de postura da entidade , não precisamos de tiranos , apenas queremos ser ouvidos e que sejamos democráticos, ninguém pode estar acima dos desejos nacionais .


Você acha que se o Brasil se classificar para as olimpíadas, alguma coisa pode mudar?

WM- Sobre a classificação para as olimpíadas da China não dá para afirmar nada, nem a favor e nem contra, estamos no páreo e não devemos nada aos outros países, estamos em igualdades de condições com o mundo, apenas não podemos cometer os mesmos erros.
Há uma nova mentalidade e isso tem que ser aproveitado a favor, não podemos ser arrogantes apenas porque possuímos atletas na NBA, nunca isso é prova de poderio , se assim fosse os EUA não perderiam nunca .


O que você tem achado sobre o técnico Monsalve?

WM- O técnico Monsalve é meu amigo desde os tempos em que fomos atletas, eu jogava pelo Corinthians da capital paulista e ele jogava pelo Real Madrid da Espanha . O homem Monsalve é uma boa figura e um bom amigo, gosta de ser o técnico da seleção brasileira e isso é uma honra para ele, mas com relação ao técnico Monsalve acredito que pouco ele poderá acrescentar, embora já tenhamos visto algumas mudanças estratégicas na forma de jogar. Acredito que por impacto inicial ele produza efeitos, até porque os atletas estão coesos e unidos nos seus propósitos, isso está ajudando muito nos seus conceitos implantados, já é um grande passo, não sei se será em caso da não classificação, isso é uma coisa que por enquanto não passa na sua cabeça, mas que virá no futuro.



O senhor acredita que o Moncho possa significar uma nova era no basquete brasileiro? O que vemos hoje são poucos profissionais realmente preparados para se treinar uma seleção, ele pode iniciar esse trabalho de intercâmbio?

WM-Sobre a possibilidade de criarmos uma área de intercâmbio com a vinda do Monsalve, não acredito que apenas isso seja o suficiente, é necessária à vontade política da CBB para que isso aconteça. Pareceu-me que a CBB por pressão popular ou da mídia resolveu pela inclusão de técnicos estrangeiros na nossa seleção brasileira masculina, porque não na feminina também? Nota-se que houve uma jogada política, houve uma forma de esconder os desmandos de coisas mau feitas, aí jogam em cima do espanhol todas as responsabilidades da classificação ou não para as olimpíadas . Isso não é intercâmbio, isso é um crime que cometem contra um cara de caráter e bem intencionado como o Monsalve.



Os amistosos de acrópoles na Grécia, deu pra notar que alguma coisa melhorou na seleção, como defesa e principalmente melhora no sistema ofensivo?

WM- Sobre os amistosos de Acrópoles poucas coisas foram mostradas de novo, mas o que foi mostrado já é muito para as nossas necessidades. Houve uma estratégia de jogo diferenciada das anteriores, mais segurança e mais cadencia na forma de jogar. Há uma nova consciência e isso já nos ajuda muito.
Estamos correndo menos e pensando mais no que fazer isso é coisa necessária e se faz presente no basquete mundial. Outra coisa em Acrópoles é que nós tivemos a noção de como estamos em relação às grandes forças mundiais e isso nos coloca em igualdade de condições com qualquer seleção do mundo, basta não sermos tão ingênuos como fomos em jornadas anteriores.


Como senhor vê a questão NBA e jogadores em suas seleções?

WM- Sobre os jogadores da NBA na seleção é claro que todos nós queremos, só que nem sempre isso é possível, aqueles atletas já não se pertencem e nem são donos das suas vontades, há um contrato milionário atrás de cada um e isso não pode ser menosprezado de forma nenhuma. Alem do mais, os seus donos não são brasileiros e os dólares também não, então dentro do possível vamos te-los mas quase sempre também não os teremos à nossa disposição. Repito que não recrimino ninguém pela ausência provocada ou não, acho que isso é irrelevante, não é sinônimo de fraqueza ou antipatriótico, são coisas do profissionalismo.


Sobre os brasileiros que estão na NBA. Segundo eles, estão lesionados, o que você acha dessa falta de comprometimento com a seleção?

WM- Volto a repetir que não existe essa falta de comprometimento com a seleção brasileira, não é essa a questão, o problema como eu já disse é profissional e as suas participações estão alheias às suas vontades, nada é de foro íntimo, são situações difíceis de serem superadas.


Há um tempo atrás era uma honra e sonho jogar pela seleção, agora muitos não fazem questão. Essa falta de comprometimento se deve a que?

WM- Uma pergunta puxa a outra, pois quando se fala em honra em defender a seleção brasileira também se pergunta quem honrará com os compromissos profissionais do atleta? A CBB? O Governo brasileiro? Aqui só ouço falar em honra quando falam de ex terroristas, aí se pagam pensões milionárias enquanto os heróis nacionais do esporte são deixados de lado e abandonados à própria sorte. Minha geração não foi profissional, não fomos pagos o suficiente pelos feitos conquistados, ninguém conseguiu tanto pelo país, e o que ganhamos? Honra? Medalhas? Diplomas? Méritos governamentais? E a ajuda financeira onde está? Cadê a gentileza do Presidente Lula em dar aos campeões mundias e olímpicos do país o pago pelos atos de grandeza?


Qual sua opinião a respeito da atitude da Iziane pela seleção feminina??

WM- A Iziane é uma moça sem estrutura educacional e oriunda de princípios egoístas, absolutamente anti profissional. Não há o que dizer sobre alguém que se coloca acima de tudo e de todos em uma modalidade coletiva. Para certas pessoas não devemos falar muito, não vale a pena verbalizar em cima de pessoas banais.


O pior de tudo foi que ela não se arrependeu do que fez, e disse ainda que se pudesse faria de novo. Se você fosse o técnico qual atitude tomaria com ela, caso essa recusa de entrar em quadra?

WM- O fato de não se arrepender do que fez mostra muito bem quem é. Falta-lhe tudo, inclusive racionalidade e esperteza, pra não ter que dizer que falta tudo nessa moça . Ser inteligente é a nossa grande busca na vida, mas isso não chega a ninguém quando a busca é egocêntrica, isso não é ser racional, é ser ignorante.


O técnico Paulo Bassul agiu certo?

WM-Já nem afirmo que o Paulinho Bassul agiu certo, ele agiu do único jeito que lhe restava. Não havia outra coisa a fazer. Foi onde o Lula falhou em não assumir com o Nézinho a mesma postura, não pode haver nesse caso a complacência, o fato é muito grave tratando-se de uma seleção nacional. O Bassul fez o que todos esperavam que ele fizesse, normal a sua atitude.


O senhor acredita que a pouca importância que a mídia hoje em dia(tv aberta), dá ao basquete também contribui para essa horrível situação que está hoje?

WM- Sobre a TV aberta há muita coisa que os leigos não sabem. Primeiro que o objetivo maior das emissoras abertas é o lucro, esse é o seu maior objetivo. Não existe na TV aberta o filantropismo, ali a busca é audiência e isso é o que trás o patrocínio para as transmissões ao vivo ou não. Se o basquete se encontra em baixa perante a grande mídia e do gosto popular fica difícil vender basquete e conseguir patrocinadores de eventos, por esse motivo que outras modalidades conseguem mais espaço nas transmissões abertas, porque vendem mais a imagem que o basquete. Os canais de esporte que funcionam na TV à cabo , passam basquete até por imposição do momento ou dos seus adeptos internos. Então vemos alguns canais como a Espn Brasil passando basquete em rede nacional às suas próprias custas, sem patrocínio de transmissão e isso jamais ocorrerá na TV aberta. É claro que se tivéssemos a TV aberta atuando no basquete seria ótimo, mas no momento o que nos resta é a fechada, o que já é muito para o basquete.


Sobre nossos talentos individuais no masculino. Qual pra você hoje, é o melhor jogador brasileira na atualidade?

WM- Você fala em talentos. Acho que no basquete brasileiro existem varios jogadores talentosos, alguns estão fora do país e outros estão aqui mesmo. Só que isso não nos basta, o que precisamos é de jogadores fora de série e isso não possuímos a algum tempo, não temos mais jogadores capazes de desequilibrarem jogos e serem determinantes nas vitórias. Acho que no momento não temos grandes diferenças entre os nossos jogadores, alguns possuem qualidades, mas longe de serem completos e versáteis. Não cito nomes até porque não consigo diferenciar os melhores, estão todos no mesmo nível.


Você acha que garotos como Jonathan Tavernari e o pivô Ricardo Probst, podem agüentar a pressão de classificar a seleção para as olimpíadas?

WM- Sobre a pressão que os jogadores sofrerão posso afirmar que essa pressão será para todos os jogadores, não especificamente para os mais novos. Quem joga em uma seleção brasileira sempre se sentirá pressionado, é essa a diferença em você jogar em clube e na seleção do seu país. Suportará a carga aquele que possuir personalidade e não deixar-se envolver pelas dificuldades que o jogo apresenta.


Em uma declaração de Jonathan sobre a seleção, ele disse caso daqui a alguns anos ele vá pra NBA, se ele tivesse que pagar a multa do seguro do bolso dele, ele disse que pagava, caso a cbb estivesse com problema. O que você acha dessa atitude dele?

WM- Pagar a multa? Acho que a pergunta e como pagar o seguro? No meu modo de ver não é sinal de patriotismo o atleta pagar o seu seguro para a NBA à fim de defender o seu país. Isso é sinônimo de burrice, não é o atleta que deve pagar o seu seguro e sim a entidade que ele defende, no nosso caso é a CBB. Lembro-me que no mundial de Indianápolis em 2002, quem pagou o seguro do Nowitski foi o governo alemão, coisa de 55 milhões de dólares. Como é que um atleta como o Tavernari vai pagar isso? Será ou não uma grande burrice? Isso não existe, o atleta não pode e não deve assumir tais responsabilidades financeiras, o resto é só propaganda e frases de efeito, coisas sentimentais que o profissionalismo não aceita mais.


Muito obrigado pela entrevista. Foi uma honra pra mim, poder entrevistar um verdadeiro ídolo do basquete. Gostaria que você deixasse uma mensagem de motivação para os meninos hoje, que ainda sonham com a seleção brasileira.

WM- Desejo a todos os jovens do Brasil que desejam seguir a carreira de jogador de basquete que sejam diferentes, acima de tudo e de todos, só assim vocês conseguirão entrar em uma quadra e serem alguém. Se forem iguais, a quadra os rejeitará, ali não é lugar para igualdades, abs,WM


10 comentários:

Clovim disse...

Jones!!!

Que bela entrevista que vc conseguiu!!!! Wlamir com sua lição de vida, deu um enorme tapa na cara de muitos críticos de LEANDRINHO, NENÊ e VAREJÃO!!!! Pq hj, ele sofre na pele o descaso que é o esporte nacional, principalmente o basquetebol!!!!

Um abração!!!!

Jones Mayrink disse...

Muito obrigado Clóvis
concerteza ele é um ser humano fundamental no nosso basquete nacional

Quem sou: disse...

Parabens Jones.

Parabens Wlamir. Precisamos ainda de si para comandar o basquete brasileiro.

Unknown disse...

Genial essa entrevista...parabens JONES..

Thiago Anselmo... disse...

PARABENS JONES
TA DEMAIS A ENTREVISTA

Vinícius Morrone disse...

Fantástica a entrevista, mas mais fantástico é o Wlamir. Um cara que sempre admirei, apesar de não tê-lo visto jogar. É de gente assim que o basquete brasileiro precisa, mas será que gente tão brilhante precisa passar pelo que passa, pela pior coisa que existe para um ser humano: a indiferença de quem ele tanto ajudou a crescer.
Enquanto o basquete nacional estiver nas mãos de gregos, italianos, argentinos ou qualquer outra pessoa que não seja um brasileiro totalmente apaixonado pelo esporte e também pelo Brasil não temos muitas perspectivas. Adonis Souza, um ótimo prospecto curiosamente deixou o Brasil por conta de problemas e foi jogar na terra do presidente da CBB. Estranho, não?
Mas é isso, se a CBB não valoriza os ícones do nosso esporte, cabe a nós, amantes do basquete mostrarmos a eles que não serão esquecidos.
Ah sim, não deixem de nos ajudar a eleger os melhores armadores de todos os tempos do Brasil para podermos fazer uma homenagem a eles, junto com os já eleitos Wlamir, Ubiratan, Rosa Branca, Oscar, Algodão e Tiago Splitter.
E muito obrigado Wlamir, por tudo que fez e ainda faz pelo basquete nacional.

Igor Lima disse...

Simplesmente perfeita.
Realmente o Wlamir teve o peito de dizer tudo de um modo tão crú e duro, pena que ele não teve oportunidade de ajudar o nosso basquete fora das quadras, com certeza seria melhor que os dirigentes atuais que temos.

Vinícius disse...

Realmente o nosso trabalho ficou ótimo!

Vinícius Morrone disse...

Mas o trabalho ficou melhor graças ao Wlamir, pois uma entrevista nos mesmos padrões com outra pessoa não teria o mesmo resultado.

Quem sou: disse...

Wlamir para PRESIDENTE !!!