Apresentação - Categorias de Base

Olá, amigos. Em primeiro lugar agradeço o convite do Jones e do Igor, e me sinto honrado em participar desse projeto de divulgação do esporte que mais amo.

Meu nome é Leonardo da Rosa Bruno, sou carioca, técnico de basquetebol há 5 anos, atualmente no Clube Comary, de Teresópolis, Rio de Janeiro. Antes de chegar aqui, há apenas 2 meses, trabalhei no Tijuca Tênis Clube, na capital, onde fui técnico de basquete feminino de outubro de 2003 a junho de 2008. Hoje atuo com masculino, especificamente na formação de atletas, e tenho a missão não só de desenvolver o basquetebol em meu novo clube, mas também de incentivar o esporte e aumentar o número de praticantes na cidade de Teresópolis.

Fui convidado pelos criadores do site para cobrir as categorias de base num modo geral, mas nesse primeiro momento vou tentar ilustrar a atual situação do basquetebol no Rio de Janeiro,meu estado de origem e atuação.

Ainda em fase de transição de gestão, o basquete de base do Rio enfrenta algumas dificuldades, mas demonstra que pelo menos conhece o caminho para voltar a brilhar. Em meio a todos os reflexos que a falta de planejamento a longo prazo criaram, os dirigentes e técnicos do estado (salvo algumas lamentáveis exceções) têm feito o possível e o impossível para manterem suas equipes nas competições dos últimos anos, mesmo que em alguns casos disputando apenas uma categoria ou um só naipe (masculino ou feminino).

Para os mais antigos é fácil dizer, hoje, o que aconteceu e apontar os erros de dirigentes anteriores, mas como não acompanhei outras épocas, acho que o que resta a atual geração de técnicos e dirigentes é tentar resgatar a popularidade do basquetebol em seus clubes, seus bairros, cidades, para depois pensarmos no basquete em nível estadual. Nosso dever enquanto profissionais do esporte é, antes de tudo, formar a base para o crescimento da modalidade entre os jovens.

Sem dúvida que, entre aumentarmos o número de praticantes e termos maior atenção da mídia, por exemplo, encontramos um abismo onde a única ponte chama-se “alto rendimento”, que é o combustível em termos de audiência para que a modalidade volte a ser conhecida e reconhecida em nível nacional. Mas esse é um problema que hoje, infelizmente, encontra-se sem solução justamente por conta da má administração do nosso esporte.

Para não me alongar mais ainda nesse “assunto de gente grande”, encerro por aqui esse primeiro contato com vocês, e prometo mantê-los atualizados no que tange o basquetebol de base do Rio de Janeiro e do Brasil.

Um forte abraço a todos e até breve!