O antigo presidente da Confederação Brasileira de Basquete, Gerasime Bozikis, o Grego, desistiu de sua candidatura nesta manhã, pouco antes do início da apuração dos votos. Influente, Grego teve o conhecimento de que perderia o pleito e não quis continuar na disputa até o final, demonstrando a fraquesa de caráter que por todos já é conhecida.
Após a apuração, tivemos 16 votos favoráveis a Carlos Nunes, novo presidente da CBB, e 11 abstenções, ficando Grego, o antigo presidente, sem nenhum voto a seu favor, em uma clara demonstração do descontentamento de todas as federações com sua gestão.
Após o pleito, várias figuras influentes do mundo do basquete já transmitiram seu apoio a Nunes, entre eles, Oscar. Para o Mão Santa, "quando existe uma mudança, há sempre esperança. Quem vem de fora vê, crítica, e por isso tem de fazer melhor. É importante aprender com o que tivemos na experiência anterior para que não se repita os erros, que foram muitos.", dando clara demonstração de seu descontentamento com a gestão Grego.
Para ele, também é fundamental que seja dada maior atenção às seleções, em especial à masculina, que ficará 16 anos sem uma participação olímpica. "A seleção é o chamariz, se não tem bons resultados, o esporte cai, que é o que aconteceu nos últimos anos", disse.
Ainda sobre isso, cumpre ressaltar que Nunes manterá no cargo o espanhol Moncho Monsalve, contratado por Grego até os Jogos de Londres. "Não há sentido interromper um trabalho pela metade. Conversei com o ex-presidente e realmente Moncho tem um contrato em vigência com a CBB.", disse sensatamente o novo presidente.
Em mais uma grande demonstração de sensatez, Carlos Nunes afirmou que pretende democratizar a CBB, impedindo nova feudalização da entidade, através da limitação no número de reeleições. Segundo ele, o limite seria uma vez, o que geraria uma modernização mais rápida no comando da entidade, com a troca de poder e a abertura para novas idéias. "Vamos convocar uma assembléia assim que o nosso grupo for empossado, para buscar mudanças estatutárias. Um dos pontos a serem alterados é o número de mandatos do presidente. Minha atenção é limitar para apenas uma reeleição", explicou o dirigente.
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